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O objetivo foi descrever a influência dos factores pessoais na adesão ao tratamento antirretroviral em pessoas com VIH/SIDA tratadas na Asociación Trébol (Salta, Argentina). Foi realizado um estudo descritivo, quantitativo e transversal, com recurso a entrevistas e a um questionário semi-estruturado com secções sociodemográficas, teste de adesão, factores virológicos e imunológicos e comportamento. A amostra era constituída por 21 doentes. A idade variou entre 22 e 53 anos (média 37,5±10,19), com predomínio do sexo masculino (86%) e ensino secundário completo (48%). Vinte e oito por cento apresentaram adesão adequada e 29% não adesão, sendo a principal causa o esquecimento de tomar a medicação. Cinquenta e sete por cento interromperam 1-2 dias completos de tratamento e 62% referiram ter recebido informação adequada sobre a importância da adesão. Não foram encontradas associações significativas com factores sócio-demográficos e clínicos ou com o consumo de álcool e drogas. Conclui-se que menos de metade dos doentes são aderentes, que o estigma social e a solidão têm um impacto negativo e que o esquecimento e o sofrimento emocional são barreiras relevantes.