Em Countering Terrorism in Nigeria, Aaron argumenta que as estratégias antiterroristas existentes contra o Boko Haram, nomeadamente, o antiterrorismo coercivo ("pau") ou o diálogo/amnistia ("cenoura") que está a ser entusiasticamente considerado, não podem, por si só ou em combinação, fornecer uma solução duradoura para a insurreição na Nigéria, principalmente porque ambas as estratégias não conseguem abordar a causa fundamental da insurreição. Com base na experiência da insurreição no Delta do Níger, o autor contesta os diagnósticos do Boko Haram como sendo provocados por condições de privação relativa e a prescrição política de amnistia que daí decorre. Pelo contrário, defende que o terrorismo do Boko Haram e, na verdade, todas as insurreições etno-regionais que frequentemente desafiam a legitimidade do Estado central da Nigéria, devem ser situadas no âmbito mais vasto das patologias do federalismo nigeriano, que concentra o poder no centro e, ao fazê-lo, obriga a uma contestação feroz e pouco saudável do seu controlo pelos grupos etno-regionais constituintes. Conclui que uma estratégia de contra-insurreição vencedora seria uma estratégia que reinventasse o federalismo nigeriano de forma a devolver substancialmente os poderes aos estados constituintes.
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