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O livro centrou-se na Serra Leoa, uma pequena economia aberta caracterizada por desequilíbrios orçamentais persistentes e por um fraco desempenho do sector externo. Os défices públicos, em média, aumentaram acentuadamente e excederam o valor de referência de 4% do PIB da Zona Monetária da África Ocidental para o rácio défice orçamental/PIB. O livro dá uma ideia das causas das alterações nos desequilíbrios orçamentais e da relação entre a política orçamental e os desequilíbrios da balança corrente. Isto pode ajudar a selecionar a combinação de políticas adequada que evite a ocorrência de défices públicos, dívidas e desequilíbrios da balança corrente insustentavelmente grandes. O livro está subdividido em duas partes: Na Parte A, o livro discute os determinantes políticos e macroeconómicos do défice orçamental. Mais especificamente, abordou a questão fundamental de saber se o défice orçamental é explicado por um conjunto de variáveis económicas ou se a instabilidade política influencia a política orçamental no sentido de uma despesa deficitária. A Parte B centrou-se na influência da política orçamental na posição externa da economia e forneceu orientações úteis aos decisores políticos sobre a sensibilidade do desequilíbrio da balança corrente às alterações do saldo orçamental primário.