"Este livro é habitado por uma voz que fala diretamente para quem lê, que é entornada sobre quem lê" (José Luís Peixoto) "Conteúdo denso, provocador e vigoroso" (Joane Vilela) "Este é um livro político tanto na estrutura e na linguagem quanto na trajetória dos personagens, que podem exercer as suas orientações identitárias mais recônditas sem o menor temor" (Miguel Sanches Neto) É proibido falar mal de Deus, a nona produção literária do iguaçuense Nilton Bobato, é um livro de contos que tem como linha mestra uma distopia nacional, com a assunção ao poder de um grupo formado por paramilitares da extrema direita. Para temperar, um personagem, o professor Euclides Carmenatta, quer provar que Deus não existe, mas quem observa o que ele está fazendo é o preocupado Anjo Gabriel, que tenta relatar ao Todo-Poderoso, seu chefe. No entanto, Deus só fica mais irritado com a humanidade, que só lhe dá problemas, e chama o Conselho Celestial para aprovar o fim da Terra e seus habitantes. Conselho que inclui o demônio, com direito a voto, além de Cristo, Maomé, Abraão e Moisés, e convidados como Buda, Brahma e Oxalá. Misturados a essa luta entre o terreno e o celestial, para dar um pouco de acidez a essa salada, estão contos da série Prosa quase distópica, com personagens que capitaneiam temas como eutanásia, racismo, homofobia, pedofilia, traumas, entre outros. Somando-se a essa mistura, dando sabor aguçado e adocicado a esse prato, o leitor terá os contos da série Sobre paixões demasiadas, que falam por si: gente que exagera na hora de se apaixonar e raramente termina bem.
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