Este livro examina a assimetria de informação como um fator estrutural e decisivo nas finanças modernas, com ênfase especial em ambientes baseados em dados. A obra investiga como a distribuição desigual de informações entre agentes econômicos pode gerar desequilíbrios, riscos e oportunidades estratégicas em diferentes contextos, como crédito, seguros, mercado acionário e investimentos individuais. A partir de uma abordagem multidisciplinar, o livro articula fundamentos teóricos clássicos, como os modelos de Akerlof, Spence e Stiglitz, com estudos recentes sobre inteligência artificial, big data e novas formas de intermediação algorítmica. Os capítulos apresentam casos concretos e discussões sobre seleção adversa, risco moral, monitoramento automatizado e uso de dados não tradicionais. O texto também explora o papel das finanças comportamentais na formação de assimetrias cognitivas e a forma como algoritmos podem tanto mitigar quanto ampliar desigualdades informacionais. Em particular, discute-se o impacto da IA generativa, do open banking e da personalização algorítmica sobre a tomada de decisão financeira e a transparência dos mercados. O capítulo final amplia a análise para setores públicos e privados essenciais, com destaque para a saúde pública como estudo de caso. Demonstra-se como a má gestão da informação compromete a alocação de recursos, a sustentabilidade fiscal e a confiança social nos sistemas financeiros e de saúde. Ao longo da obra, reforça-se que a vantagem competitiva sustentável, em um mundo orientado por dados, depende cada vez mais da capacidade de interpretar, proteger e utilizar a informação de forma ética, estratégica e eficaz.
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