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Graciliano: retrato fragmentado - uma biografia oferece uma visão única e emocionante de um dos maiores nomes da literatura brasileira. Através do olhar pessoal de Ricardo Ramos, seu filho e também escritor, a obra aborda não apenas o legado literário de Graciliano, mas também o lado íntimo de sua relação familiar. Não bastasse a obra monumental que escreveu, Graciliano Ramos teve também uma trajetória repleta de lances surpreendentes. Em Graciliano: retrato fragmentado - uma biografia temos uma narrativa ao mesmo tempo íntima e intimista, em que o filho Ricardo Ramos monta um caleidoscópio da…mehr

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Produktbeschreibung
Graciliano: retrato fragmentado - uma biografia oferece uma visão única e emocionante de um dos maiores nomes da literatura brasileira. Através do olhar pessoal de Ricardo Ramos, seu filho e também escritor, a obra aborda não apenas o legado literário de Graciliano, mas também o lado íntimo de sua relação familiar. Não bastasse a obra monumental que escreveu, Graciliano Ramos teve também uma trajetória repleta de lances surpreendentes. Em Graciliano: retrato fragmentado - uma biografia temos uma narrativa ao mesmo tempo íntima e intimista, em que o filho Ricardo Ramos monta um caleidoscópio da agitada vida do maior expoente da geração de 1930. Aos poucos, o "retrato fragmentado" do título vai ganhando forma em múltiplas personas: o político, o comerciante, o diretor da Imprensa Oficial, o funcionário público, o jornalista e o comunista. Nesta biografia pouco convencional, o autor não se furta em dar a versão do próprio personagem, muitas vezes em diálogos, sobre fatos importantes de sua vida: da amorosa relação com o pai Sebastião ao atentado a tiros que sofreu em Alagoas; passando ainda pela prisão política entre os anos 1936 e 1937. Espirituoso e com uma escrita repleta de humor e autoironia, Ricardo Ramos apresenta um texto à altura da obra e da figura do pai. Graciliano: retrato fragmentado - uma biografia veio a público no mesmo ano da morte de Ricardo, em 1992, e ele, ao falecer, era já um escritor consagrado, três vezes vencedor do Prêmio Jabuti e com uma obra dedicada ao conto, à literatura infantojuvenil e ao romance, com especial destaque para Os caminhantes de Santa Luzia (1959), sua celebrada estreia na narrativa longa. Já a obra do pai é apresentada aqui sob a perspectiva privilegiada do filho. São histórias saborosas de bastidores sobre a criação de clássicos como Vidas secas e Angústia. Se, por um lado, Graciliano é revelado de modo prosaico, a vida literária era engrandecida por uma constelação de estrelas do modernismo brasileiro que orbitava a casa da família: Otto Maria Carpeaux, Antonio Callado, Aurélio Buarque de Holanda, Rachel de Queiroz e, principalmente, José Lins do Rego, o Zélins, "o maior de todos nós", segundo Graciliano. Em uma narrativa que ultrapassa e borra as fronteiras dos gêneros literários, mas com as marcas da concisão e objetividade presentes na escrita dos Ramos, em Graciliano: retrato fragmentado - uma biografia somos apresentados a um novo Graciliano, autêntico, que só engrandece a obra que tanto admiramos.

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Autorenporträt
Ricardo Ramos nasceu em Palmeira dos Índios, Alagoas, em 1929, ano em que seu pai, Graciliano Ramos, era prefeito da cidade. Viveu parte da infância em Maceió/AL, devido à prisão de Graciliano durante a ditadura Vargas. Em 1944, voltou a morar com a família no Rio de Janeiro, onde, mais tarde, graduou-se em Direito. No entanto, nunca chegou a exercer a profissão, encontrando sua verdadeira vocação na publicidade, ofício que o levaria a viver em São Paulo por mais de trinta anos. Além de publicitário, foi professor de Comunicação, jornalista e escritor. Sua obra literária é extensa. Escreveu contos, romances e novelas. Ganhou, por três vezes, o Prêmio Jabuti com os livros Os caminhantes de Santa Luzia (1959), Os desertos (1961) e Matar um homem (1970). Foi traduzido para o inglês, espanhol, alemão, russo e japonês. Considerava-se mero intérprete da vida que vivia e do mundo que compreendia - inventava um pouco, mas com base na realidade. Morreu em São Paulo, em 1992.