Um crime político ocorrido em 1909 no distrito de Monte Verde (primeiro nome de Cajobi, comarca de Barretos), no qual o ex-subdelegado Francisco Frederico Barthman foi violentamente assassinado, constitui o objeto deste livro. Entretanto, ficou enredado num paradoxo: apesar de uma repercussão expressiva na imprensa da época, prevaleceram as omissões e o esquecimento. Para compreendê-lo, o autor apresenta as transformações que originaram a pequena cidade, os agrupamentos políticos e a importância da Estrada do Taboado e das ferrovias. Depois de reconstituir pormenores do episódio e as contradições do processo judicial, investiga os procedimentos que resultaram no seu esquecimento, dentre eles a mudança equivocada do nome Monte Verde para Cajobi, no período em que os legisladores paulistas alteraram a denominação de diversas cidades, utilizando sem muito rigor vocabulários de tupi-guarani. Tanto o esquecimento do crime quanto esta solução toponímica equivocada são partes do mesmo processo. Documentação variada e questionamento de interpretações estabelecidas apoiam a procura das marcas do crime de 1909 no interior de muitas histórias. Detalhando a complexidade do episódio local, o autor contribui para o conhecimento de temas relevantes da história paulista durante a Primeira República.
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