O livro trata da experiência de médicas-sacerdotisas e médicos-sacerdotes em Moçambique, no século XX, em sua luta cotidiana contra a invalidação de seus conhecimentos e o desprestígio de sua autoridade pública, promovidos pelo Estado colonial português. A partir do uso de fontes orais e escritas, analisa as razões e as formas da interdição imposta àquele grupo social no período entre 1927 e 1988, aproximadamente. Examina também as estratégias por eles utilizadas para garantir sua autonomia e a legitimidade dos serviços prestados à população nos campos social, religioso, político, econômico e da saúde. Evidencia, assim, sua contribuição em prol da organização e do reconhecimento oficial da categoria, em meio às lutas por independência e pela estruturação do novo Estado africano. Essas iniciativas, entre outras, resultaram na inclusão de seus conhecimentos nas políticas de saúde pública do país, com destaque para o papel desempenhado pelas médicas-sacerdotisas.
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