Este livro nasce da urgência. Gestado no calor de uma universidade em greve, por uma clínica do social é um ato de insubmissão teórica e política. Partindo de uma crítica radical às psicologias hegemônicas e sua cumplicidade com os modos de subjetivação do capital, esta obra recusa a assepsia de uma clínica encerrada em si mesma e propõe uma travessia: das quatro paredes do consultório para as encruzilhadas do mundo. Aqui, o sofrimento não é lido como uma falha individual, mas como sintoma de um tempo governado pela lógica neoliberal, que nos quer dóceis, produtivos e sozinhos. Atravessando Foucault, Deleuze, Guattari e aterrando o pensamento na realidade brasileira com a potência de Neusa Santos Souza e Conceição Evaristo, este livro-manifesto convoca a uma prática "imunda", contaminada pela vida, pela arte e pela luta. É um chamado a estudantes, clínicos e militantes que já não suportam o adestramento e buscam ferramentas para a invenção de outras formas de cuidado e de existência. Mais do que um conjunto de diálogos, é uma transmissão de fôlego para seguirmos na tarefa de construir clínicas, psicologias e mundos outros.
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