"Mãe, o pai não vai chorar?" é uma narrativa com tintas autobiográficas em torno do existir e da finitude. Ao longo do livro, o narrador tece memórias marcadas pelo assombro diante da morte e pela passagem do tempo. O olhar pretérito acaba por confundir-se com o presente quando o filho materializa a impossibilidade de imaginar a morte do pai ao relembrar momentos de sua infância, desde a morte do avô até o fenecimento dos amigos do pai, percebendo como o afeto paterno foi marcado pela ausência e pelo estar junto construído por afecções distanciadas. Terno e introspectivo, o romance é construído em reflexões sobre tempo da infância e a masculinidade paterna.
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