Este livro nasce da indagação central: o conservadorismo pode ser considerado uma ideologia? A partir de um diálogo entre filosofia política e teoria política, o autor percorre os fundamentos clássicos de Parmênides, Platão e Aristóteles, até chegar às formulações modernas de Burke, Oakeshott, Kirk, Scruton, Mannheim, Althusser, Eagleton, Zizek e Freeden. A obra investiga a trajetória histórica do conceito de ideologia, desde a Revolução Francesa até suas ressignificações contemporâneas, e analisa se o conservadorismo possui coerência interna, narrativa normativa e capacidade de mobilização política que o enquadrem como ideologia. Ao discutir a relação entre ideias, ideologia e identidade, bem como a interconexão entre Estado, tecnocracia e direito, o estudo revela a complexidade do conservadorismo em suas formas puras, mistas e brasileiras. Mais que um debate conceitual, o texto convida a refletir sobre a natureza das ideologias, sua função na vida política e sua influência na formação das sociedades. Com rigor acadêmico e clareza analítica, a obra oferece uma contribuição original à ciência política, superando reducionismos e promovendo um olhar crítico sobre a persistência e a adaptabilidade das ideologias no mundo contemporâneo.
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