As plataformas digitais de prestação de serviço estão cada vez mais comuns. A partir da Revolução 4.0 e da proliferação dos smartphones, é possível conseguir um transporte simplesmente apertando um botão no celular. Nesse contexto, o aplicativo Uber se tornou arquétipo das plataformas digitais e emprestou seu nome ao fenômeno: uberização do trabalho. A empresa Uber se define como mera plataforma de tecnologia, argumentando que os motoristas cadastrados são profissionais autônomos que detêm ampla liberdade na realização de sua atividade. Nega-se, assim, o vínculo de emprego por ausência de subordinação. Até que ponto, no entanto, existiria de fato essa autonomia dos trabalhadores? Este livro estuda a subordinação algorítmica, uma dimensão da subordinação jurídica que mistura elementos da Quarta Revolução Industrial com velhas práticas de exploração do trabalho humano. Entende-se que, atualmente, as plataformas digitais são um modelo de negócio que extrai seu lucro da precarização do trabalho. Busca-se, portanto, contribuir para a incorporação de um sistema constitucional de proteção trabalhista ao trabalhador uberizado.
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