16,99 €
inkl. MwSt.
Versandkostenfrei*
Versandfertig in 1-2 Wochen
payback
8 °P sammeln
  • Broschiertes Buch

Descubra a força e a sensibilidade de Mário de Andrade, um dos maiores nomes do Modernismo brasileiro. Esta coletânea reúne sete contos vibrantes, que exploram dilemas humanos, crítica social e o lirismo marcante do autor. Com notas de rodapé que revelam nuances históricas e culturais, o livro vai além dos contos, trazendo também poesias emblemáticas e reflexões sobre a identidade brasileira, enriquecendo a compreensão do legado único de Mário de Andrade. Contos incluídos: O Besouro e a Rosa: Uma jovem luta entre inocência e amadurecimento, em uma narrativa simbólica e impactante. Conto de…mehr

Produktbeschreibung
Descubra a força e a sensibilidade de Mário de Andrade, um dos maiores nomes do Modernismo brasileiro. Esta coletânea reúne sete contos vibrantes, que exploram dilemas humanos, crítica social e o lirismo marcante do autor. Com notas de rodapé que revelam nuances históricas e culturais, o livro vai além dos contos, trazendo também poesias emblemáticas e reflexões sobre a identidade brasileira, enriquecendo a compreensão do legado único de Mário de Andrade. Contos incluídos: O Besouro e a Rosa: Uma jovem luta entre inocência e amadurecimento, em uma narrativa simbólica e impactante. Conto de Natal: A solidão de um estrangeiro no Natal revela as contradições sociais e emocionais de uma grande cidade. Tempo da Camisolinha: Memórias de infância trazem à tona a fragilidade e as descobertas do amadurecimento. Brasília: Um olhar crítico e poético sobre o impacto do progresso e da modernização. O Poço: Uma história cheia de simbolismos, onde o passado e o presente se entrelaçam. O Ladrão: Retrato das escolhas e dilemas morais em uma narrativa intensa e reflexiva. Os Sírios: Uma crítica afiada à hipocrisia social, misturada com momentos de grande sensibilidade.
Autorenporträt
Mário Raul de Moraes Andrade (1893-1945) foi uma das personalidades mais marcantes da cultura brasileira. Poeta, romancista, ensaísta, musicólogo, crítico e pesquisador, Mário transformou a forma como o Brasil enxergava sua própria identidade cultural. Filho da efervescente São Paulo, ele trouxe a cidade e o Brasil profundo para o centro de suas criações, fazendo da arte e da literatura um espelho da diversidade do país.Mário foi o principal articulador da Semana de Arte Moderna de 1922, um evento que revolucionou a literatura, as artes visuais e a música no Brasil. Foi nessa ocasião que apresentou sua coletânea de poemas Pauliceia Desvairada, obra que marcou a chegada da poesia moderna ao país. Mas seu legado não se limitou à poesia. Com o romance Macunaíma (1928), "o herói sem nenhum caráter", Mário uniu mitologia indígena, folclore e crítica social em um texto inovador que desafiava os padrões narrativos tradicionais. Ele inaugurou um estilo literário que explorava as nuances do Brasil, com suas contradições e riquezas culturais.Paralelamente, Mário de Andrade foi um profundo pesquisador das manifestações culturais brasileiras. Viajou pelo interior do país para documentar tradições musicais, religiosas e artísticas, desempenhando um papel pioneiro na valorização do folclore e da música popular como elementos centrais da identidade nacional. Suas contribuições para a etnomusicologia e sua visão de preservação cultural o transformaram em um dos maiores intelectuais de sua época.No entanto, sua relação com a política foi complexa e marcada por conflitos. Durante a década de 1930, Mário ocupou o cargo de diretor do Departamento de Cultura de São Paulo, onde realizou projetos visionários, como a criação da Discoteca Municipal e iniciativas de mapeamento cultural. Contudo, a chegada do Estado Novo, em 1937, instaurado por Getúlio Vargas, trouxe um clima de repressão que inviabilizou muitas de suas ações. Apesar de não ser diretamente perseguido, Mário foi demitido do Departamento de Cultura, em parte por seu compromisso com a liberdade de expressão e pela autonomia com que conduzia suas políticas culturais.Durante o exílio no Rio de Janeiro, encontrou refúgio no campo acadêmico, dirigindo o Congresso da Língua Nacional Cantada, onde continuou a estudar as relações entre música popular e erudita. Mesmo sob as adversidades impostas pelo regime, Mário manteve sua produção intelectual, deixando um legado de resistência cultural e de luta pela valorização das expressões autênticas do Brasil.A dualidade de sua trajetória - entre o modernismo radical e a tradição, entre a política e a arte - se reflete em sua literatura. Seus contos, reunidos na coleção 7 Melhores Contos de Mário de Andrade, oferecem um panorama vibrante e crítico do Brasil de sua época. Com uma escrita que une humor, crítica social e profunda sensibilidade, Mário revela as nuances de um país em transformação, desafiando seus leitores a enxergar o Brasil por novas perspectivas. A obra de Mário de Andrade permanece viva, sendo uma fonte inesgotável de reflexão e inspiração sobre o que significa ser brasileiro.