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O papel dos EUA no sistema internacional tem dominado a literatura nas últimas décadas, numa tentativa de compreender o impacto da política externa norte-americana na ordem política internacional. De acordo com esta abordagem, o hegemon é visto como benigno na medida em que proporciona estabilidade e segurança para que outros beneficiem e prosperem sob a sua liderança, ao mesmo tempo que sacrifica os seus interesses de curto prazo em prol da estabilidade do sistema. Neste livro, o autor contesta esta teoria utilizando a teoria neo-gramsciana que foi introduzida nos anos 70 por Robert Cox com…mehr

Produktbeschreibung
O papel dos EUA no sistema internacional tem dominado a literatura nas últimas décadas, numa tentativa de compreender o impacto da política externa norte-americana na ordem política internacional. De acordo com esta abordagem, o hegemon é visto como benigno na medida em que proporciona estabilidade e segurança para que outros beneficiem e prosperem sob a sua liderança, ao mesmo tempo que sacrifica os seus interesses de curto prazo em prol da estabilidade do sistema. Neste livro, o autor contesta esta teoria utilizando a teoria neo-gramsciana que foi introduzida nos anos 70 por Robert Cox com base nos escritos de Antonio Gramsci sobre o conceito de hegemonia e ideologia. O livro centra-se na política externa dos EUA no Médio Oriente devido à importância desta região para os interesses materiais dos EUA e da classe hegemónica dominante. Assim, o caso do Médio Oriente pode ser considerado ideal para compreender como a ideologia hegemónica das elites foi aplicada, e continua a ser, para salvaguardar esses interesses.
Autorenporträt
Isra Jawdat Batayneh ist Sekretärin des Kuratoriums am Doha Institute for Graduate Studies (DI). Bevor sie zum Institut kam, war Isra als wissenschaftliche Mitarbeiterin am Arab Center for Research and Policy Studies (ACRPS) tätig. Sie hat einen Master in Amerikanistik und einen zweiten Master in Politik von der University of Sheffield, Großbritannien.