Este trabalho explora a presença dos cineastas em documentários que abordam eventos políticos controversos e a sua contribuição na transmissão da memória coletiva. O estudo propõe investigar por que e de que forma os cineastas utilizam documentários para falar sobre o passado conturbado do país. Foram selecionados dois documentários sobre a ditadura portuguesa para examinar as influências do autor na representação deste período controverso. O conteúdo dos documentários foi analisado com um método qualitativo, utilizando três modelos distintos de análise, relativos à imagem, à narrativa e aos temas. Além disso, foram realizadas entrevistas semiestruturadas aprofundadas com as cineastas dos documentários, Inês de Medeiros e Susana de Sousa Dias, para obter a sua perspetiva sobre as escolhas que fizeram e a importância das suas preferências artísticas, visões políticas e experiências biográficas na construção dos documentários. Os resultados apresentam as motivações e decisões das cineastas no processo de realização dos documentários, que influenciaram a forma como representam a ditadura portuguesa e contribuíram potencialmente para a interpretação do país sobre a sua própria história.
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