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A arquitetura e o urbanismo têm de ser repensados à luz das questões ambientais e sociais. O autor denuncia a arquitetura descartável, concebida de forma rápida e barata, que resulta em cidades genéricas e sem identidade. Este livro convida-nos a dar prioridade a uma conceção cuidada, utilizando materiais sustentáveis, mais caros mas duradouros, para edifícios de qualidade, sustentáveis e com significado. É urgente evitar a destruição sistemática para reconstruir e tirar o máximo partido da cultura, do clima e da história locais. É necessário dedicar tempo à reflexão sobre cada projeto, encorajando a participação dos cidadãos, a habitação participativa e a construção eco-responsável. A passividade perante os desafios ecológicos é um erro. Os arquitectos e os profissionais devem empenhar-se plenamente, utilizando a sua inteligência e criatividade ao serviço do interesse público. A arquitetura não deve apenas responder à economia, mas refletir uma identidade e um compromisso social e ecológico. É tempo de avançar para uma responsabilidade colectiva, para construir cidades sustentáveis, equilibradas e em harmonia com o seu ambiente.