44,99 €
inkl. MwSt.
Versandkostenfrei*
Versandfertig in 6-10 Tagen
payback
22 °P sammeln
  • Broschiertes Buch

Por décadas a historiografia ocidental permaneceu presa aos relatos e a versão histórica elaborados pelo primeiro-ministro britânico Winston Churchill de que Stalin paralisou seu exército diante de Varsóvia para assistir a destruição do levante patrocinado pelo governo polonês exilado em Londres, aliado do inglês. Churchill inclusive ganharia o Nobel de Literatura com a sua versão dos fatos na sua história da Segunda Guerra. Os fatos e a versão soviéticas, não obstante, foram acessíveis nos primeiros anos. Por exemplo, o jornalista Alexander Werth citou os problemas enfrentados pelo Exército…mehr

Produktbeschreibung
Por décadas a historiografia ocidental permaneceu presa aos relatos e a versão histórica elaborados pelo primeiro-ministro britânico Winston Churchill de que Stalin paralisou seu exército diante de Varsóvia para assistir a destruição do levante patrocinado pelo governo polonês exilado em Londres, aliado do inglês. Churchill inclusive ganharia o Nobel de Literatura com a sua versão dos fatos na sua história da Segunda Guerra. Os fatos e a versão soviéticas, não obstante, foram acessíveis nos primeiros anos. Por exemplo, o jornalista Alexander Werth citou os problemas enfrentados pelo Exército Vermelho após um avanço rápido de centenas de quilômetros desde a Bielorrússia até Praga, o subúrbio de Varsóvia do outro lado do Vístula. Atravessar tal rio, com tropas fatigadas, sem suprimentos e com linhas de provisões estendidas demais era um perigo, como de fato se provou com o contra-ataque nazista que empurrou os soviéticos. Com o fim da Guerra Fria, informações baseadas nas fontes soviéticas retornaram à cena, como Simon Montefiore lembrando que Stalin telefonou a Rokossovisky no intuito de agradar aos aliados ocidentais e tentar um ataque à capital polonesa.
Autorenporträt
Moisés Wagner Franciscon é mestre em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), doutor e pós-doutor pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Já foi convidado para congressos como o do Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP e deu entrevistas a periódicos como o jornal Folha de S. Paulo e a revista científica Galileu.