O texto examina a evolução da literatura periódica na Itália após a queda de Napoleão, destacando as dificuldades enfrentadas pelos intelectuais italianos em um período de transição política e social. Após o retorno dos antigos soberanos, a Itália se viu dividida e sob a influência da Áustria, o que gerou um ambiente de censura e repressão. Nesse contexto, a literatura tornou-se um campo de batalha para disputas pessoais e políticas, com escritores frequentemente se atacando em vez de colaborarem. Em Milão, a "Biblioteca Italiana" surgiu como uma tentativa de unificar os intelectuais, mas acabou sendo vista como uma ferramenta de controle austríaco. Em Florença, o "Saggiatore" foi uma tentativa de criar um periódico literário independente, mas enfrentou resistência e sátiras de publicações rivais como o "Raccoglitore". Gian Pietro Vieusseux, um mercador suíço, estabeleceu o "Gabinetto scientifico e letterario" em Florença, oferecendo um espaço para a troca de ideias e leitura de periódicos internacionais. Apesar das dificuldades iniciais, o Gabinetto tornou-se um ponto de encontro para intelectuais e um catalisador para a criação de um novo periódico, a "Antologia", que buscava superar as divisões e promover a literatura italiana em um contexto mais amplo.
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