A mídia ajuda a perpetuar imagens de feminilidade e maternidade quando reporta casos de assassinatos em série cometidos por mulheres? Esta é uma análise de conteúdo de jornais americanos que analisa até que ponto as assassinas em série são retratadas de forma a reforçar as expectativas normativas associadas ao fato de ser mulher e mãe. Analiso artigos de jornais de 1900 a 2013 que retratam casos de assassinatos em série cometidos por mulheres, de acordo com a definição de assassinato em série do FBI. As descrições do histórico de vitimização das assassinas e de seus problemas de saúde mental/abuso de substâncias funcionam como um meio de privá-las de agência social e, assim, reforçar sua posição subordinada na sociedade. De modo geral, os jornais enquadram o homicídio em série feminino de forma a refletir os valores e normas patriarcais americanos, segundo os quais, para as mulheres, e especialmente para as mães, não é socialmente aceitável ultrapassar os limites dos papéis e expectativas de género. Os resultados indicam que as mulheres assassinas em série são retratadas em moldes de género que permitem ao público reinterpretar o desvio das mulheres de uma forma socialmente aceitável, que não ameaça os papéis e expectativas normativos de género.
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