Este livro examina as causas dos conflitos comunitários, as fases dos conflitos e os efeitos desses conflitos na sociedade. Apesar de os conflitos comunitários serem em grande parte evitáveis, ainda não foi dada atenção às medidas preventivas, pelo que as sociedades estão a registar um aumento dos conflitos comunitários. Este livro descreve os principais efeitos dos conflitos comunitários, que incluem o atraso do desenvolvimento, a insegurança, a perda de vidas e bens, a baixa produtividade, a desunião e a deslocação de pessoas. As autoridades tradicionais precisam de ser ressuscitadas pelo governo e pelos decisores políticos, uma vez que estão em melhor posição para abordar estas questões do que recorrer aos tribunais. Ficou evidente que democracias maduras, como o Reino Unido, os Países Baixos e outros, são todas monarquias constitucionais e, portanto, a autoridade tradicional e o Estado moderno devem coexistir para gerir os conflitos comunitários. O livro recomenda, entre outras coisas, que o governo introduza currículos de educação para a paz nas escolas e universidades, o que irá reestruturar a mentalidade das pessoas e incutir o discurso da paz desde o desenvolvimento intelectual precoce.
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