Este livro oferece uma investigação sobre as formas como o processo de diferenciação de Marrocos é apresentado nos romances anglo-americanos contemporâneos. Estes romances estão presos entre códigos tradicionais e modernos, que alteram o significado dos valores ocidentais e orientais, abraçando identidades híbridas. Por essa razão, o processo de reescrita da identidade tornou-se parte do desejo colonial que visa dar um sentido de atualidade à representação do Outro que ocupa uma imagem "fixa". No entanto, o contexto da diferença redefine o modo de representação ocidental, tal como se delineia na zona de ambivalência em que o narrador oscila entre o desejo e o medo. O processo de diferenciação manifesto no discurso colonial implica uma investigação das questões de raça, género, história e espaço, que permitem a promulgação de pressupostos estereotipados e discriminatórios relativamente a culturas e povos. No entanto, a questão da diferença funciona como uma fonte poderosa para o Outro, uma vez que pode ser considerada como uma inversão estratégica da hegemonia ocidental, contribuindo assim para a circulação de poder entre estes dois adversários.
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