O livro destaca o envolvimento do autor no trabalho de campo e na investigação arqueológica no norte do deserto do Negev, em Israel, durante 12 anos, durante os quais foi constantemente questionado por pessoas bem intencionadas sobre a razão pela qual tinha decidido realizar investigação naquela área, muito provavelmente devido à sua identidade africana. O livro reúne algumas das publicações mais extensas do autor, juntamente com novos capítulos, e apresenta novos temas e perspectivas, como a arqueologia regional, a tafonomia e os processos de formação do registo arqueológico, a teoria e a prática da arqueologia doméstica, bem como a integração do aDNA (ADN antigo) e da genómica na explicação da mudança cultural a longo prazo. O trabalho oferece uma crítica ao conceito de "transição", quase universalmente utilizado como sinónimo de sucessão na explicação da mudança de uma cultura arqueológica para outra.
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