A resistência a antibióticos pode ser definida como a capacidade de um microorganismo sobreviver na presença de um composto tóxico (antibiótico ou anti-séptico), permitindo que as bactérias se multipliquem na presença do medicamento. A resistência bacteriana pode ser natural ou intrínseca e adquirida, e deve ser analisada de vários pontos de vista (farmacocinético, farmacodinâmico, populacional, molecular e clínico). A resistência natural ou intrínseca é uma propriedade específica das bactérias, o seu aparecimento é anterior ao uso de antibióticos e tem a característica de ser inerente a uma determinada espécie. O conhecimento deste tipo de resistência é útil na prática, tanto para o microbiologista como para o médico, pois evita o uso de antibióticos que apresentam este tipo de resistência a certas bactérias ou grupos de bactérias. A resistência adquirida é uma mudança real na composição genética da bactéria e constitui um problema real na clínica.
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