As mudanças estruturais das Cidades modernas que passaram de economias industrializadas a economias terciárias com a transformação das suas âncoras escalares, a perda das forças motrizes de acumulação e o intento de encontrar novas formas de produção mediante intervenções espaciais que transgrediram o planeamento tradicional, encontraram, no espaço público um alvo por excelência de reprodução capitalista. Assim, fazer cidade, converteu-se num projeto eleitoral, numa forma de legitimação social dos poderes políticos e num produto e discurso ideológico de controlo social. Nestes moldes e desde diversas latitudes geográficas, projetos urbanos reproduzem-se a diferentes escalas, convergindo neles o aumento das diferenças sociais e higienização do espaço com o objetivo imediato de atrair novo capital social e económico. Contudo, estas intervenções desprovidas dum sentido social, desumanizaram os lugares, convertendo-os em elefantes brancos das cidades acentuando o processo de diferenciação socio-territorial. A experiência da cidade de Barcelona parece ser um exemplo que seguiu estas diretrizes, sobretudo pela explosão do denominado ¿Modelo Barcelonä.
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