No presente trabalho, realizo uma discussão sobre a família escrava na primeira freguesia de Feira de Santana, São José das Itapororocas, no período entre 1785 e 1826. Enfatizo a importância dos laços familiares no contexto escravista, a partir das análises interpretativas feitas, inicialmente, dos livros de batismos e de casamentos de escravizados. Nesse contexto, a família escrava é caracterizada pelos múltiplos significados afetivos, emocionais e de solidariedades para os/as escravizados/as. Assim, a solidariedade familiar estendia-se para além dos laços de sangue ou da chamada família nuclear, ou seja, a família para o negro escravizado significava sobrevivência e resistência ao mundo escravista. Além disso, argumento que conhecer melhor a trajetória familiar dos/as escravos/as nesta freguesia é importante para compreender as redes sociais e consanguíneas construídas numa freguesia caracterizada pela dinamicidade e diversidade econômica, política, social e étnica. A família e o compadrio funcionavam como molas mestras para se alcançar a carta de liberdade. Os escravizados seguiam sonhando com os ventos da esperança, no desejo de uma vida melhor dentro da escravidão ou margem.
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