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Na Etiópia, o número de gravidezes em mulheres infectadas pelo VIH aumentou drasticamente na última década. O objetivo do estudo foi avaliar as futuras intenções de procriação das mulheres infectadas pelo VIH que recebem TARV. Os métodos utilizados foram um estudo transversal, com recurso a investigação quantitativa e qualitativa. O resultado do estudo foi que cerca de 44,2% do total de inquiridos durante o período de estudo no centro de saúde de Bishoftu pretendem ter mais filhos no futuro. A maior parte delas precisa de filhos porque nunca teve um filho antes, as que não quiseram ter um filho foram repostas devido a problemas financeiros e ao receio de transmissão viral para o filho. A conclusão do estudo é que os factores que influenciam a intenção de fertilidade entre as mulheres seropositivas foram os seguintes: as mulheres nunca tiveram um filho antes, querem uma menina ou um menino, o cônjuge quer um filho e os familiares do marido querem um filho. As inquiridas que tinham problemas de saúde, problemas financeiros e que já tinham tido filhos suficientes não eram susceptíveis de desejar um filho num futuro próximo.