Estudos recentes sobre redação científica afirmam que os textos académicos não devem mais ser vistos como meros relatos de informações factuais, mas como artefactos retóricos socialmente construídos que buscam negociar e persuadir o leitor. O presente estudo investiga, portanto, as formas linguísticas e as funções discursivas dos dispositivos de hedge utilizados em teses de mestrado em inglês e química numa universidade ganesa, utilizando o Modelo Polipragmático de Hyland de 1998. Com base em 20 teses selecionadas aleatoriamente entre inglês e química, o estudo, que emprega uma abordagem de pesquisa mista, conclui que, embora os alunos de mestrado em inglês e química utilizem categorias lexicais e não lexicais de hedges para fazer afirmações, a prática é puramente um fenómeno lexical. Observa também que as várias formas de hedges utilizadas desempenham três funções pragmáticas principais: expressar afirmações com a máxima precisão, garantir a autoproteção e criar diálogo com os leitores. O estudo, entre outros, contribui para a literatura sobre redação de teses em particular e redação acadêmica em geral.
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