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O desgaste dentário, uma preocupação crescente influenciada por factores de estilo de vida como o ranger de dentes e o refluxo ácido, pode ter impacto na saúde oral e na qualidade de vida. Este estudo transversal realizado durante 12 meses num hospital governamental de cuidados dentários terciários em Himachal Pradesh, teve como objetivo avaliar a relação entre o desgaste dentário e a qualidade de vida relacionada com a saúde oral (OHRQoL). Foi examinado um total de 400 participantes com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos, os 35 e os 44 anos e os 65 e os 74 anos. Os resultados revelaram que o desgaste do esmalte era o mais comum (53,92%), seguido da dentina (35,49%) e do desgaste cervical (2,69%). Enquanto 61,8% apresentavam um desgaste ligeiro, 7% tinham uma perda grave. Foi encontrada uma correlação significativa entre a gravidade do desgaste dentário e o aumento da dor física e da incapacidade, embora os aspectos psicológicos e sociais não tenham sido afectados. O estudo conclui que, embora o desgaste ligeiro tenha um impacto limitado, o desgaste grave compromete a qualidade de vida. Recomenda-se a realização de mais estudos multicêntricos e longitudinais para explorar factores etiológicos complexos e efeitos mais amplos na população.