Nas últimas décadas, a instabilidade dos preços internacionais dos alimentos afetou o consumo e a segurança alimentar, sobretudo em países em desenvolvimento como Moçambique. Este estudo analisa como renda e preços influenciam o consumo alimentar no país, marcado por pobreza, inflação e dependência de importações. Com dados da IOF 2014/15 e o modelo LA/AIDS, estimaram-se elasticidades-preço e elasticidades-renda. Os resultados indicam que a demanda por alimentos é elástica a ambos, sendo a maioria dos alimentos bens normais, com destaque para os cereais. Óleos, gorduras e laticínios têm alta elasticidade-preço, mostrando vulnerabilidade a choques. As elasticidades cruzadas revelam pouca substituição entre grupos alimentares. A alta nos preços compromete o consumo das famílias pobres, enquanto o aumento da renda melhora a segurança alimentar. Reforça-se a importância de políticas públicas integradas que garantam acesso e produção de alimentos essenciais.
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