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A fratura digital, definida como o fosso entre os que têm acesso às tecnologias da informação e os que não têm, é um problema grave em África. Este conceito inclui vários aspectos, como a conetividade à Internet, a disponibilidade de dispositivos digitais e as disparidades em termos de infra-estruturas e competências. Vários factores contribuem para este fosso, incluindo as desigualdades económicas e sociais, a inacessibilidade geográfica e as barreiras culturais e linguísticas. Estes factores agravam as diferenças no acesso aos recursos digitais e limitam as oportunidades de desenvolvimento económico e social do continente. O impacto deste fosso digital na educação em África é profundo. Gera desigualdades no acesso a ferramentas e conteúdos educativos digitais, limitando a capacidade dos estudantes de prosseguirem uma aprendizagem de qualidade, especialmente nas zonas rurais e marginalizadas.