Nos primórdios da civilização humana, a religião desempenhou um papel decisivo na organização e sobrevivência da comunidade social. A sublimação do poder religioso e secular, consubstanciada na unidade de Deus e do soberano, viria a ter uma influência decisiva na regulação dos conflitos bélicos e na criação do conceito de humanismo de guerra na Antiguidade. A "guerra justa" travada em nome dos deuses era considerada como a proteção da justiça negada a um Estado que tinha sofrido danos pelos quais não era oferecida qualquer compensação pelo Estado causador dos danos. Para que a "justiça" fosse alcançada, era necessário que o poder estivesse na posse do Estado lesado e dos seus aliados. Estabelecia-se assim um equilíbrio entre Deus e o soberano, a justiça e o poder, o que levava à limitação da arbitrariedade do Estado e à preservação da paz na Antiguidade.
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