A melancolia tem inegável importância histórica, poética e mitológica para o drama humano. Citado desde a antiguidade clássica e representado nas sagradas escrituras e tragédias gregas, o estado melancólico recebeu sua primeira descrição clínica por Hipócrates (470-360AC). O conceito percorreu os séculos com novas atribuições de significado e definições heterogêneas entre os autores, encontrando na atualidade um lugar de importante debate científico na psiquiatria, na ocasião da elaboração do DSM-5. Seria a melancolia na verdade um especificador melancólico de depressão ou um outro diagnóstico, distinto? Sendo uma outra nosologia, guardaria características próprias de tratamento e prognóstico. Métodos psicométricos clássicos demonstram uma especificidade de sintomas na melancolia, sobretudo considerando seus elementos de lentificação e agitação psicomotora. O Sydney Melancholia Prototype Index (SMPI) de Parker e cols. (2013) propõe uma metodologia prototípica de distinção, apoiada em sintomas e correlatos não-sintomas. Apresentamos aqui sua tradução e adaptação transcultural em português brasileiro e sua validação inédita em amostra falante uma língua não-inglesa.
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