É essencial estudar a mobilidade horizontal dos técnicos nas empresas, tanto para compreender melhor esta categoria frequentemente negligenciada como para analisar os factores que influenciam esta prática. Os técnicos são um grupo heterogéneo cujo estatuto é cada vez mais definido por um diploma de ensino superior de 2 anos, que é preferido pelos recrutadores. A mobilidade horizontal surge como resposta à evolução tecnológica, à concorrência e à redução das perspectivas de progressão vertical devido ao achatamento das hierarquias. Esta mobilidade assenta numa atitude voluntária por parte do técnico, o que explica os seus efeitos geralmente positivos. Oferece um certo número de vantagens, nomeadamente em termos de desenvolvimento de competências, de motivação e de progressão na carreira. No entanto, existem algumas limitações, como a idade, o custo da formação e as políticas de recrutamento inadequadas. Apesar destes obstáculos, as empresas esforçam-se por gerir melhor estes desafios. O estudo teria vantagem em ser alargado a outros sectores e em incorporar as opiniões dos técnicos para aperfeiçoar as conclusões.
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