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A teoria do totalitarismo mostra-se incapaz de explicar convincentemente o cinema soviético. A análise dos filmes do gênero bélico produzidos após a Segunda Guerra (1945-91) mostra que eram muito mais do que simples propaganda ideológica para as massas dentro da URSS e satélites e o público ocasional fora do bloco dos países socialistas. O filme de guerra é por definição um dos gêneros mais politizados do cinema. No entanto, vários diretores se afastaram das diretrizes impostas pelo realismo socialista e inclusive subverteram a história oficial. Mesmo os filmes mais alinhados com o regime, em…mehr

Produktbeschreibung
A teoria do totalitarismo mostra-se incapaz de explicar convincentemente o cinema soviético. A análise dos filmes do gênero bélico produzidos após a Segunda Guerra (1945-91) mostra que eram muito mais do que simples propaganda ideológica para as massas dentro da URSS e satélites e o público ocasional fora do bloco dos países socialistas. O filme de guerra é por definição um dos gêneros mais politizados do cinema. No entanto, vários diretores se afastaram das diretrizes impostas pelo realismo socialista e inclusive subverteram a história oficial. Mesmo os filmes mais alinhados com o regime, em geral, também se preocupavam com questões artísticas. Ao longo de 46 anos diferentes facções do Partido Comunista assumiram o poder e construíram sua hegemonia segundo linhas diferentes das anteriores. Tais mudanças, e o papel reservado pelo partido como único interprete científico da história, impunha constantes revisões historiográficas. Estas, no entanto, nem sempre eram seguidas pelos cineastas. O que pode ser explicado apenas pela existência de uma sociedade autônoma frente ao poder político, crivada por diferentes grupos sociais e de interesses.
Autorenporträt
Moisés Wagner Franciscon é mestre em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), doutor e pós-doutor pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Já foi convidado para congressos como o do Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP e deu entrevistas à periódicos como o jornal Folha de S. Paulo e a revista científica Galileu.