Apelidada de "colónia penal de onde não há regresso", a penitenciária do arquipélago de Poulo Condore, no Mar da China, foi inaugurada em 1861 e só encerrou em 1993, quase quarenta anos após o fim da guerra da Indochina. Foi a segunda maior colónia penal francesa, a seguir à Guiana Francesa: 40.000 prisioneiros foram aí mantidos durante todo o período colonial. Metade deles morreu em condições atrozes: falta de alimentação, trabalhos forçados, epidemias, etc. Oficialmente reservado aos piratas, aos membros de sociedades secretas e aos traficantes de ópio, Poulo Condore era, na realidade, um instrumento de repressão política, destinado a eliminar os opositores à autoridade francesa, que constituíam mais de dois terços dos detidos.No período que se seguiu à divisão do Vietname em 1954, o arquipélago, rebaptizado Con Dao, foi utilizado, com o apoio dos Estados Unidos, para aprisionar os heróis da reunificação revolucionária. A independência total do Vietname em 1975 não levou ao encerramento da penitenciária, para onde foram enviados os últimos opositores do novo regime durante duas décadas.
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