Os surfactantes microbianos são materiais tensioativos produzidos por microrganismos quando cultivados em substratos imiscíveis em água ou oleosos. Tornam-se uma alternativa promissora aos surfactantes sintetizados quimicamente devido à sua baixa toxicidade, maior biodegradabilidade e, consequentemente, maior compatibilidade ambiental. Esta literatura revela a aplicação e o estudo experimental sobre a produção de biossurfactantes e sua caracterização por análise FTIR, onde a estirpe Candida tropicalis MTCC 230 foi adaptada sob diferentes concentrações de hidrocarbonetos (gasolina, óleo de querosene e óleo de soja). A adaptação ocorreu quando esta estirpe foi adaptada em série com concentrações baixas a elevadas de hidrocarbonetos. O melhor resultado do índice de emulsificação foi obtido quando a gasolina e o NH4Cl foram utilizados como fonte de carbono e nitrogénio, respetivamente. O pH ideal foi de 6,8 e a temperatura de 34 °C para o maior crescimento celular. A análise do espectro FTIR mostrou que o biossurfactante produzido por Candida tropicalis MTCC 230 era lipopeptídeo (surfactina) e apresentou o maior índice de emulsificação sob pH 4 e salinidade de 6%. O biossurfactante é utilizado para a recuperação microbiana de petróleo (MEOR) através da criação de colunas de solo, para recuperar o petróleo do solo.
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