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A anemia microcitária, nomeadamente por deficiência de ferro, é frequente na medicina de primeira linha. Este estudo visa avaliar os conhecimentos e práticas dos médicos tunisinos sobre este assunto.Métodos: Estudo descritivo transversal realizado com 60 médicos através de um questionário online (35 perguntas), entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.Sessenta e dois por cento dos participantes eram mulheres, na sua maioria com idades entre 50 e 59 anos. 77% medem a ferritina desde o início, 65% solicitam VS e CRP. Mais da metade não realiza um inquérito etiológico sistemático. Quase 50% desconhecem as indicações urgentes de transfusão. 55% controlam o hemograma completo a cada 1-3 meses, mas 45% não verificam a ferritina após o tratamento. A maioria informa os pacientes sobre o tratamento. 80% se consideram competentes e 95% estão interessados em formação contínua.São necessárias formações contínuas e recomendações padronizadas para melhorar o tratamento da anemia microcítica.