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Os insecticidas são indispensáveis na agricultura moderna, permitindo grandes progressos na satisfação das necessidades alimentares mundiais. A sua utilização na proteção das culturas sobrepôs-se a todas as outras medidas de controlo. No entanto, a utilização excessiva e indiscriminada destes insecticidas tem sido associada a uma série de problemas, como a presença de resíduos de insecticidas nos alimentos e nos produtos alimentares, a poluição do ambiente, o desenvolvimento de resistência dos insectos e o seu ressurgimento, o que resulta no aparecimento de parasitas secundários e na morte de espécies não visadas, incluindo mamíferos. A bifentrina é um piretróide de tipo 1 recentemente introduzido que foi aprovado pela primeira vez para utilização no Reino Unido em 1988. Embora a toxicidade grave dos piretróides seja pouco frequente nos países desenvolvidos, parece ser comum nos países em desenvolvimento devido à sua utilização extensiva e intensiva na agricultura e para fins domésticos. Os piretróides geram radicais livres através da clivagem hidrolítica de ésteres e de vias oxidativas pelas enzimas CYP-450 do fígado. A avaliação do stress oxidativo devido à toxicidade dos piretróides é limitada nos mamíferos.