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Este trabalho tem como proposta analisar duas obras literárias: "Memórias de um rato de hotel" (1912) de João do Rio e "Os sete loucos e Os lança-chamas" (1929/1931) de Roberto Arlt. O percurso da análise passa pelas reformas urbanas que ocorreram no Rio de Janeiro e em Buenos Aires, destacando como as vanguardas literárias usaram o cotidiano da cidade como tema para seus textos. Em seguida, o foco se volta para as obras em questão, onde através do cotejo entre notícias e imagens de jornais com as narrativas literárias dos autores é possível notar que mensagens distintas são efetivadas; nos…mehr

Produktbeschreibung
Este trabalho tem como proposta analisar duas obras literárias: "Memórias de um rato de hotel" (1912) de João do Rio e "Os sete loucos e Os lança-chamas" (1929/1931) de Roberto Arlt. O percurso da análise passa pelas reformas urbanas que ocorreram no Rio de Janeiro e em Buenos Aires, destacando como as vanguardas literárias usaram o cotidiano da cidade como tema para seus textos. Em seguida, o foco se volta para as obras em questão, onde através do cotejo entre notícias e imagens de jornais com as narrativas literárias dos autores é possível notar que mensagens distintas são efetivadas; nos periódicos, a imagem do criminoso desprezível e perigoso, incapaz de tomar parte na sociedade, e pela literatura, uma criminalidade romantizada que aponta o descaso das elites para com os marginalizados. Ao final, a análise prossegue buscando evidenciar como o trabalho jornalístico influenciou nas obras de João do Rio e Roberto Arlt, bem como o uso de imagens pictóricas e fotográficas foi importante para consolidar um sentido geral de uma nova sociedade baseada na ordem.
Autorenporträt
Doutorando em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Atualmente é professor efetivo da rede estadual de ensino de Santa Catarina e professor colaborador EJA do SESC/Florianópolis.