Nove de Julho de 1932. Ai iniciava-se em São Paulo o movimento armado contra o governo revolucionário instalado em 1930 por Getúlio Vargas e as forças políticas representadas pela Aliança Liberal e o Tenentismo. Os diversos interesses, projetos divergentes e contraditórios da revolução liberal de 30 desembocaram nos trágicos episódios de uma guerra civil que mobilizou forças políticas e militares para uma luta encarniçada. Parte dos sete milhões de habitantes do Estado de São Paulo viveu e testemunhou, naquele ano, acontecimentos marcados por ódios, paixões e ideais. O conflito armado durou 85 dias (de 9 de julho a 2 de outubro). Do lado paulista, cerca de 200 mil voluntários inscritos. Aproximadamente 66 mil soldados, voluntários e tropas regulares do exército e da Força Pública, participaram dos combates. Geograficamente, o conflito envolveu principalmente os Estados de São Paulo e Mato Grosso, com episódios isolados no Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Bahia, Pará e Amazonas. Todavia, foi um movimento sobretudo paulista, já que a leitura dos antagonismos fixou-se na equação São Paulo versus Ditadura. O número de mortos do lado constitucionalista chegou a 830 soldados, quase o dobro dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que perderam a vida nos campos da Itália na Segundo Guerra Mundial. Uma das características sui generis que marca a memória desse episódio é o fato de não existir, ao que se sabe, registros em nossa história de outro movimento revolucionário cuja comemoração do evento e o culto aos heróis sejam tradicionalmente realizados pelos vencidos, e não pelos vencedores da guerra. Neste livro você vai saber como foi a revolução de 1932 e a participação da cidade de Pirassununga nesta luta!
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