O pressuposto fundamental da obra é que a Igreja deve ser como instituição o que Deus quis que ela fosse, a saber, sinal e instrumento da salvação da humanidade ao longo da história. Caso contrário, ela não mais será pertinente e significativa para seus contemporâneos nem conseguirá realizar sua missão de evangelizar por sua proclamação e por seu testemunho, já que o testemunho eclesial é o modo mais convincente de anunciar o Reino de Deus. Embora haja cristãos e cristãs que vivem autenticamente sua fé, por vezes na simplicidade e no anonimato, o testemunho deveria se traduzir também na dimensão institucional. Haveria tanto carreirismo no meio clerical, pergunta-se o autor, se o modelo institucional estivesse fundamentado mais na comunhão e na participação de todos, e menos no poder e no arbítrio de alguns? Não estaria aqui a raiz de certo desânimo e distanciamento por parte do laicato, constatável hoje entre católicos de melhor formação? A legítima e necessária autoridade eclesial se caracteriza pelo serviço e não pelo poder, pois, como nos adverte o Mestre de Nazaré, "Entre vós, não deve ser assim" (Lc 22,26).
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