A amplitude da crise latino-americana dos anos de 1980 proporcionou força ao discurso neoliberal, de que era necessário um amplo processo de privatizações, flexibilização de gastos públicos nas áreas sociais e flexibilização das normas do direito trabalhista. O Brasil se alinhou a esse receituário com o governo de Fernando Henrique Cardoso, nos anos de 1990, e posteriores. Em 2002, com a eleição de um trabalhador sindicalista à presidência da república, ocorre uma ruptura, e o governo Lula dá início a implantação de um projeto desenvolvimentista, perdurando até meados de 2016, com o golpe contra a sua sucessora Dilma Rousseff. Toma corpo a "ponte para o futuro" de Temer e, posteriormente, mais investidas neoliberais, sendo a mais grave a Proposta de Emenda Constitucional 32/2020, vinda do Executivo, declaradamente uma ameaça ao serviço público brasileiro por parte do governo Bolsonaro, em plena pandemia. Mas, o que a comunicação tem a ver com tudo isso? Como os grandes meios de comunicação se posicionam e interferem nesses acontecimentos? Como os servidores públicos fizeram a resistência frente aos ataques sofridos? As novas tecnologias trouxeram novas ferramentas de comunicação, e foram elas, somadas à organização e à luta, que garantiram que a PEC não fosse aprovada.
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