A obra "A Velhice do Padre Eterno", de Abílio Manuel Guerra Junqueiro, é um poema filosófico que reflete sobre a condição humana e a relação do homem com a divindade. Em um estilo lírico e incisivo, Junqueiro utiliza uma linguagem rica e simbólica para explorar temas como a fé, a dúvida e a passagem do tempo, inserindo uma crítica profunda à hipocrisia religiosa da sociedade de sua época. O contexto literário é marcado pelo positivismo e pelo desencanto com as instituições, características do final do século XIX em Portugal. A estrutura do poema, que dialoga com a tradição literária e também com novas correntes estéticas, revela a angústia e a busca por sentido frente à mortalidade e à ancestralidade. Abílio Manuel Guerra Junqueiro, um dos principais nomes do pré-modernismo português, foi amplamente influenciado por suas experiências pessoais e pela crítica social. Nascido em 1850, ele vivenciou um período de transformações políticas e sociais em Portugal, que o levaram a questionar dogmas e injustiças. Sua formação em Direito e o contato com as correntes filosóficas da época foram fundamentais para desenvolver suas convicções, refletidas em sua obra, que procura desafiar o leitor a refletir sobre sua própria existência e crenças. Recomendo "A Velhice do Padre Eterno" a todos aqueles que buscam uma leitura que não apenas desafie suas crenças, mas que também proporcione uma profunda reflexão sobre a vida e a espiritualidade. O poema é uma obra-prima que ressoa com a angustiante busca por significado num mundo repleto de incertezas, e que convida à contemplação e ao questionamento crítico, tornando-se uma leitura indispensável para estudantes de literatura e filosofia.
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