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A Voz Insubmissa: Textos de um líder comunista sob o Estado Novo português apresenta textos fundamentais e de grande valor histórico de Bento António Gonçalves (1902-1942), operário torneiro mecânico que se tornou secretário-geral do Partido Comunista Português e morreu no campo de concentração do Tarrafal. Esta obra resgata a voz de um dos principais protagonistas da resistência antifascista contra a ditadura salazarista, um dos regimes autoritários mais longevos da Europa, que durou de 1933 a 1974. A obra reúne textos cruciais escritos entre 1930 e 1942, incluindo o relatório apresentado ao…mehr

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Produktbeschreibung
A Voz Insubmissa: Textos de um líder comunista sob o Estado Novo português apresenta textos fundamentais e de grande valor histórico de Bento António Gonçalves (1902-1942), operário torneiro mecânico que se tornou secretário-geral do Partido Comunista Português e morreu no campo de concentração do Tarrafal. Esta obra resgata a voz de um dos principais protagonistas da resistência antifascista contra a ditadura salazarista, um dos regimes autoritários mais longevos da Europa, que durou de 1933 a 1974. A obra reúne textos cruciais escritos entre 1930 e 1942, incluindo o relatório apresentado ao VII Congresso da Internacional Comunista, a contundente contestação judicial apresentada ao Tribunal Militar Especial, escritos sobre a história do movimento operário português e do PCP, e "Duas Palavras", escrito já no campo de concentração. Estes documentos oferecem uma perspectiva privilegiada sobre a organização clandestina do partido e as estratégias de resistência que permitiram ao PCP sobreviver por quase cinco décadas sob condições de brutal repressão. Leitura essencial para estudantes de história, pesquisadores de movimentos sociais e todos os interessados em compreender a resistência antifascista na Europa do século XX. A obra revela como a luta clandestina cultivada nas sombras foi fundamental para criar as condições que culminariam na Revolução dos Cravos de 1974, oferecendo paralelos importantes para a compreensão de outros movimentos de resistência política na América Latina. Para situar o leitor nesse contexto histórico complexo, o livro inclui ainda uma ampla cronologia que traça um paralelo direto entre a trajetória do PCP e os principais marcos do Estado Novo.

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Autorenporträt
Bento António Gonçalves nasceu a 2 de março de 1902 em Fiães do Rio, Montalegre, Trás-os-Montes, filho de pais camponeses, Francisco Gonçalves e Germana Alves. Era neto paterno de Teresa Gonçalves e materno de Manuel Galinha (originário da Galiza) e Maria Alves Rodrigues. Desde muito jovem demonstrou uma notável capacidade de adaptação e aprendizagem, deixando sua terra natal aos 13 anos para trabalhar em Lisboa. Iniciou sua vida profissional em 1915 como torneiro de madeira numa oficina no Bairro da Sé, mostrando grande perícia profissional. Dois anos depois, tornou-se aprendiz de torneiro mecânico, frequentando o curso noturno na Escola Industrial Afonso Domingues, demonstrando sua dedicação ao aperfeiçoamento profissional. Em 1919, foi admitido como torneiro mecânico no Arsenal da Marinha, onde ganhou estima pessoal e profissional. Durante seu serviço militar em Luanda, entre 1922 e 1926, não apenas cumpriu suas funções como torneiro mecânico nas Oficinas Gerais do Caminho-de-Ferro, mas também se envolveu ativamente com o movimento sindical angolano, revelando sua inclinação para a organização e luta coletiva. Mesmo em condições adversas, Bento Gonçalves nunca parou de estudar. Durante seus períodos de prisão, aprendeu alemão nos Açores e inglês em Cabo Verde, ambos de forma autodidata. No Tarrafal, continuou seus estudos em biologia, matemática e até mesmo rudimentos de física nuclear, então em seus primórdios. Sua curiosidade intelectual era tal que, mesmo encarcerado, escreveu em sacos de cimento as obras "Duas Palavras" e "Palavras Necessárias". Sua habilidade prática também se manifestou quando, após obter sua carta de piloto na Escola Naval, demonstrou grande precisão ao calcular a relação entre horas de viagem e quantidade de combustível durante uma viagem à ilha da Madeira. Apesar de sua preparação técnica e profissional, que poderia lhe garantir uma vida mais confortável, Bento Gonçalves dedicou-se completamente à luta dos trabalhadores, nunca esquecendo de incluir em sua luta a defesa dos povos colonizados e o combate ao imperialismo. Sua morte prematura aos 40 anos, em 11 de setembro de 1942, vítima de biliose no Campo de Concentração do Tarrafal, onde foi deixado sem tratamento médico, encerrou a vida de um homem que uniu capacidade intelectual, habilidade profissional e compromisso político em prol da transformação social.