gosto de escrever quando os dias estão sombrios silêncios mortos ventos frios uma atmosfera propícia para um poema caia a noite despenque a chuva troveja espinhos relampeia fel e pedras que venham os tufões como martírios solapando minha alma rebente o mar redemoinhos buraco negro cova rasa minha inspiração vem dos delírios versificação sexuada suados poros mergulhos vícios a alma é torpe a carne profanada rasgados sons pequenos delitos pecados, nós somos decaídos anjos nus enamorados Sergio Freitas
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