Se hoje um DJ como Alok reúne mais de um milhão de pessoas em seus shows e marca presença nas primeiras posições de streamings de música mundo afora é porque 40 anos atrás os primeiros beats eletrônicos começaram a soar no underground paulistano, do centro à periferia. Bate-Estaca narra o surgimento e a explosão dessa cena na São Paulo dos anos 1980 ao início dos anos 2000. Combinando pesquisa de campo, entrevistas e memória, Camilo Rocha mostra a ascensão dos clubes históricos dos anos 1980, como Nation, Toco e Overnight, o surgimento do Hell's Club e das raves nos 1990, até os megafestivais de música eletrônica dos anos 2000. Uma história protagonizada por clubbers, DJs e drag queens que mudaram não apenas a noite, mas toda a paisagem da cidade e a forma como as pessoas se divertiam e consumiam cultura. A cena eletrônica é o fio condutor de uma narrativa que tem como pano de fundo a história da cidade de São Paulo e as inúmeras transformações sofridas nas três décadas retratadas no livro: a ascensão e queda de casas noturnas, a mudança no perfil de alguns bairros, o choque e a aceitação de novos códigos de comportamento, os intercâmbios e as disputas entre realidades centrais e periféricas, o impacto causado por uma cidade barulhenta, poluída e agitada em uma juventude inquieta e criativa. Com prefácio de Cláudia Assef e projeto gráfico da Casa Rex, o livro é ricamente ilustrado com fotos de Fabio Mergulhão, Cláudia Guimarães e Teylor Soares, além de imagens de acervos pessoais de frequentadores da cena.
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