Essa obra analisa a ressocialização por meio da educação, permeando a relação de poder entre a escola e a segurança pública a partir da biopolítica, em uma penitenciária feminina de Minas Gerais. Objetivou-se identificar e analisar as relações de poder existentes no ambiente prisional em uma penitenciária feminina em MG; identificar as formas de ressocialização existentes nesta unidade prisional e analisar como acontece a educação em uma escola inserida na unidade feminina prisional pesquisada. Como referencial teórico, contemplou-se os temas biopolítica; educação no cárcere e a ressocialização e as relações de poder entre a educação e a segurança. A pesquisa é um estudo de caso, em que foram coletadas informações segundo a percepção das alunas que se encontram privadas de liberdade, dos docentes e dos servidores da segurança pública inseridos em uma penitenciária feminina de MG, de forma triangulada. Também foi empregada a observação participativa. Em relação aos resultados, identificou-se que, apesar de a oferta de ressocialização acontecer, não alcança a todas as reclusas. Em relação ao poder existente entre segurança e educação, foi identificado que essas relações de poder existem, algumas vezes no intuito de garantir os direitos de todos os lados; em outras situações pela resistência de servidores à gestão e, ainda, em outras situações, pelo simples fato de alguns servidores não terem a necessária postura para o sistema. É a "luta entre poder e resistência".
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