"Como um estagiário(a) se tece professor(a) no CAp-UFPE? O que dizem as narrativas sobre ser/estar estagiário(a) no cotidiano daquela escola? Que esperanças, alegrias e angústias os(as) acompanham?". Às voltas dessas instigadoras questões, o livro de Marcus Flávio da Silva tem as narrativas de estágios em teatro como interesse de pesquisa, a conversa como orientação metodológica, e a carta como gênero de escrita. Trata-se, assim, de um estudo feito de muitas forças: a multimodalidade do texto, composto por palavras, música, filme e outras imagens que nos abrem à potência de várias leituras; a corporificação da pesquisa, experimentada por um corpo (um corpus da pesquisa) que performa com as narrativas de formação docente, fazendo do corpo morada provisória da palavra-ação; e a forma-conteúdo da escrita epistolar, não apenas porque mobiliza a estetização da escrita acadêmica, mas também porque envolve toda uma outra relação nossa com a verdade científica e com seus modos de fabricação - uma profícua abertura que o livro faz funcionar no campo da educação. Tudo isso, aliado ao seu caráter poeticamente inovador, faz deste livro uma inspiradora contribuição aos estudos que se dedicam às relações entre educação e artes cênicas, convidando-nos a deslocar ideias e produzir sentidos outros sobre estágios e docências. Karyne Dias Coutinho
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