O colapso climático já é visível na região árabe, com secas, incêndios, ondas de calor e enchentes. Uma necessária transição "verde" exigirá o reconhecimento não apenas da responsabilidade histórica do Ocidente industrializado frente ao aquecimento global, mas também do papel dos países emergentes na perpetuação dessa ordem econômica destrutiva. Obviamente, o fardo das "soluções" para a crise não deve ser carregado pelo Sul Global, que, além de ter sido espoliado pela contínua colonização, vem sofrendo de maneira desproporcional os efeitos das mudanças climáticas. A transição justa demanda uma ruptura com os "negócios de sempre", que protegem as corporações e os regimes autoritários, e exige a adoção de um processo radical de transformação. Não haverá justiça numa economia "verde" sem democracia e autodeterminação energética.
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