A selva é o cenário e o personagem onipresente dessas histórias. Naquela época, Quiroga decidiu abandonar o conforto do ambiente urbano para se instalar na selva de Misiones, na tríplice fronteira Brasil-Argentina-Uruguai, parte dela atualmente imersa pelo lago da usina de Itaipu. Com sua violência natural irreprimível a selva vê o homem como aliado e às vezes como destruidor. Quiroga queria inventar uma linguagem da selva da América, assim como entendia que Kipling havia feito com a Índia, em oposição à tendência dos escritores comuns de imitar as modas literárias da Europa. Nos contos da selva de Quiroga encontramos um misto de fábulas que remetem às Mil e uma noites e a O livro da selva, de Kipling, embora tenham em si os cenários conhecidos da selva sul-americana, mas com convidados inusitados como flamingos, tartarugas gigantes e tigres. Lançada em 1918 sob o título original Cuentos de la selva. Esta edição de Contos da selva integra a segunda temporada do projeto Literatura Livre, fruto da parceria entre o Sesc São Paulo e o Instituto Mojo de Comunicação Intercultural, que promove o acesso gratuito a obras clássicas em domínio público por meio da tradução direta do idioma original.
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